Cidades de Papel conta a história de uma rapaz chamado Quentin Jacobsen (apenas Q para os íntimos) que está no seu último ano escolar, onde divide espaço com seus dois melhores amigos Ben e Radar. Ali na escola existe uma velha conhecida — velha amiga de infância, pra ser mais exata. O nome dela é Mago Roth Spiegelman, a garota por quem Q nutre uma paixão platônica desde a sua infância. Naquela época eles eram muito amigos, mas a chegada da adolescência os fez se afastar, os tornando apenas conhecidos para a tristeza do pobre rapaz.
Um certo dia, quer dizer, uma certa noite, Margo aparece surpreendentemente na janela de Q e o fez uma proposta que ele pensou em recusar, mas acabou cedendo. Aquela noite se torna memorável para ambos, mas o desaparecimento de Margo no dia seguinte muda todo o rumo da história e também a rotina de Quentin.
Disposto a encontrá-la, Q faz investigações e descobre vários lugares para onde ela poderia ter ido, mas nenhum deles acaba sendo o certo. No meio de toda essa confusão, Quentin se pega pensando em por que Margo faria aquilo, uma vez que ela tinha tudo o que era considerado o suficiente para fazer alguém feliz. E ali, no meio de tantas cidades de papel, nós descobrimos o porque de tudo isso junto com ele.
"Quanto mais eu trabalho, mais eu percebo que os seres humanos carecem de espelhos. É muito difícil para qualquer um mostrar a nós como somos de fato, é é muito difícil para nós mostrarmos aos outros o que sentimos."
Cidades de Papel é um livro de escrita simples e história cativante, que faz você vibrar facilmente a cada nova descoberta e também fazer você ficar frustrado a cada decepção. Como sempre, Green acertou em cheio. É um livro emocionante e bastante reflexivo. Depois de lê-lo você passar a entender melhor as pessoas e até a você mesmo, de uma forma sutil e certeira.
A maior descoberta desse livro não é o paradeiro de Margo, mas que as pessoas são simplesmente pessoas e que devemos lidar melhor com esse fato. Pessoas tem sentimentos e estão aptas a sentir o mesmo que qualquer um pode sentir, o que é bem difícil, eu sei. E como a nossa querida Margo diz, somos apenas pessoas de papel, em cidades de papel.
A maior descoberta desse livro não é o paradeiro de Margo, mas que as pessoas são simplesmente pessoas e que devemos lidar melhor com esse fato. Pessoas tem sentimentos e estão aptas a sentir o mesmo que qualquer um pode sentir, o que é bem difícil, eu sei. E como a nossa querida Margo diz, somos apenas pessoas de papel, em cidades de papel.
Adorei a resenha! Cidades de Papel está na minha wishlist há algum tempo. Aliás, vários livros estão, mas graças ao vestibular eu ando sem tempo pra tanta coisa. :( Os livros do John Green sempre me passam alguma mensagem, sempre, e é isso o que eu mais curto na escrita dele, além de ser algo gostoso de se ler.
ResponderExcluirBeijos,
Elieny Brandão!
rilassare la mente ♥
Ah, obrigada meu anjo! Cidades de Papel é um livro completo e eu concordo plenamente com você em relação aos livros de Green. Por isso ele faz tanto sucesso e, é bem merecido, não é?!
ExcluirBeijos!