Resenha: O Pequeno Príncipe

Foto de Amanda Vitória

Talvez essa seja a resenha mais complicada que já fiz.Primeiro que esse livro não é somente qualquer livro.Ele é especial, não tão especial quanto o meu livro preferido — A  Bíblia — mas, é como se tivesse se tornado uma estrela nos céus, como se ele realmente tivesse existido.
O Pequeno Príncipe contém 91 páginas e foi escrito Antoine de Saint - Exupéry em 1943.
Logo no início eu não entendia muito bem, pois as narrações estavam surreais em relação aos outros que já li.
Então, lá no início um homem relembra uma cena de seu passado, aonde desenha uma jiboia engolindo um elefante.Como ele era criança perguntou aos familiares ( pessoas grandes ) se aquele desenho lhes dava medo, mas eles disseram que não, pois não teriam medo de um chapéu.Indignado, percebeu que só as crianças entenderiam, e que por mais que os adultos tentassem, só gostariam e prestariam atenção se houvesse relação com coisas chatas, como os números.Ao crescer, e virar uma pessoa grande, deixou os desenhos de lado e resolveu estudar matéria obvías como geografia, matemática ... e foi assim que se tornou piloto de avião.Num certo dia, ele estava sobrevoando o Saara e seu avião tivera que pousar ali pois uma peça teria quebrado.Sozinho e com água para apenas oito dias.O que iria fazer agora?
É quando uma voz lhe chama atenção que tudo começa a ficar com um ar filósofo.
Um menino, pedia-lhe para desenhar um carneiro, e quando o homem abre os olhos vê aquele príncipe que não desistia de pedir para lhe desenhar um carneiro.
O Homem ainda pergunta de onde ele veio, o que está fazendo ali, mas é inútil. Se não desenhasse o carneiro o menino não iria parar de pedir.

Foto do Google.

A cada página o pequeno príncipe nos dá uma lição de moral, mostrando como nos cativamos com coisas desnecessárias.No seu planeta ele não tinha muita coisa, por que tudo era muito pequeno e não havia muito espaço.Mas, tinha uma rosa.Tão vaidosa mas que era única em todo o universo.Também três vulcões.E boabás.
Tudo precisa de um cuidado especial e o príncipe lhes dava todo o cuidado.
Quando viu o homem tentando concertar seu avião, ensinou-lhe a escutar a música da água, a rir com as estrelas e a não ser uma pessoa grande.

"—Adeus...— disse ele.

— Adeus — disse a raposa. — Eis o meu segredo. É muito simples : só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.

— O essencial é invisível aos olhos — Repetiu o principezinho, para não se esquecer.

E, deitado na relva, ele chorou. "

Não precisa nem dizer que a leitura é muito leve né?Li ele em dois dias e  realmente, ele me fez rir com as estrelas.Recomendo para todas as idades.Dou cinco estrelas, foi publicado pela editora Agir.

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Eae, já leram? Gostaram?Um beijão! —Bella Vieira.